No ano de 2005, Vitor Hugo levou aos palcos do Rio de Janeiro sua original adaptação do romance Capitães da Areia, de autoria de Jorge Amado. Assinando ainda a Produção Executiva e a Direção Geral do espetáculo, Vitor também subiu ao palco como ator da aclamada produção indicada ao Prêmio Shell de Teatro – Rio 2005, o mais importante da categoria.
Trilha Sonora Original composta pelo músico Naná Vasconcelos,
8 vezes eleito pela crítica especializada dos Estados Unidos como o Melhor Percussionista do Mundo.
Para a composição da Trilha Sonora, foram convidados ainda as integrantes do conjunto Chicas, vencedoras do Prêmio TIM de Música Brasileira, o acordeonista Guilherme Maravilhas, do conjunto Forróçacana indicado ao Grammy, e Bernardo Ramos, bacharel em Violão Clássico pela UFRJ, detentor de diversos Prêmios Nacionais e Internacionais, e pela violinista Renata Neves da Orquestra Sinfônica Brasileira.
Um espetáculo místico que levou aos palcos todo o panteão de deuses afro-brasileiros.
O espetáculo, que teve iluminação de Aurélio di Simonni, profissional detentor de 19 Prêmios teatrais, dentre os quais o Mambembe e o Shell, contou ainda com um elenco de veteranos como Sandra Pêra, Chico Sant’Anna, Melhor Ator no Festival de Cinema de Recife e de Brasília, e Tião D’Ávila.
Capitães da Areia foi protagonizado por Jonathan Haagensen,
destaque no mundo inteiro por sua atuação no longa-metragem Cidade de Deus.
Um espetáculo autêntico que levou aos palcos um dos romances brasileiros mais traduzidos, e editado em mais de 50 países, mesclando técnicas de máscaras, aliada à sonoridade de ritmos místicos, tocando nos candomblés para a convocação dos deuses afro-brasileiros, em arranjos sofisticados que aliaram as sonoridades de instrumentos tais como berimbau, alfaias, atabaques, ganzás e zabumbas, às harmonias e melodias de acordeons, tubas, contra-baixos, flautas e violinos.